quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Sustentação e a Moral



Muitos seres da natureza constroem suas moradas para abrigar-se e nela garantir a continuidade de sua espécie, mas com o homem Deus foi generoso dando a ele três princípios importantes, não apenas para construir sua morada com mais solidez, mas também para abrigar o Seu conhecimento e garantir a continuidade da Grande Obra.


Os três princípios que representam os pilares da construção perfeita são: a sabedoria, a força e a beleza. Com a sabedoria o homem abre as portas para o conhecimento, que se opõe a ignorância, permite a ele agir de maneira acertada. A força é a grandeza capaz de vencer os obstáculos, a inércia e o retrocesso, segundo Gandhi força é a vontade indomável. Já a beleza é o adorno das ações, do caráter, da pureza, da simetria e harmonia, necessárias a edificação interna.

Mas para fixar as colunas com precisão é necessário ter uma ferramenta indispensável para orientar o local correto, onde a sustentação será permanente. A essa ferramenta damos o nome de moral. É ela quem fornece a noção do bem e do mal, algo exclusivo do ser humano e que o diferencia dos animais que agem por instinto. Obedecer a Lei Moral é uma obrigação, um dever que precede a todos os outros, por assim entender que é uma Ordem Superior. 

Mas infelizmente nem todas as pessoas tem a mesma compreensão e acabam enfrentando dificuldade na construção da sua morada, se afastam da moral para edificar em local de pouca luz, por influência de outros ou simplesmente por escolher um caminho errado ou mais curto. Por isso é preciso tomar cuidado mesmo com as boas intenções, porque muitas vezes não paramos para refletir de maneira crítica a fim de obter um parecer mais claro, em consequência teremos maior dificuldade com a sustentação.

Prometemos sempre defender e ajudar ao próximo sem distinção, é o princípio da igualdade e da justiça, porém, se estiver fixando seus pilares em local de pouca luz, deverá saber que estará traindo os ensinamentos antigos e os símbolos, estará então sozinho com sua própria sorte, pois, escolheu buscar vantagens pessoais ou não encontrou seus princípios morais, embora tenha os subsídios que precisa para estar sempre trabalhando com perseverança.

João Pessoa, 01/03/2013


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